Operação Marquês: Defesa de primo de José Sócrates diz que acusação é delirante
A defesa do arguido José Paulo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates criticou esta quarta-feira a acusação de branqueamento de capitais, dizendo que “é delirante e inacreditável” e que o Ministério Público tem “zero provas” do que incrimina.
Costa Andrade afirmou que José Paulo Pinto de Sousa “não podia saber a origem do dinheiro” que passou pelas suas contas bancárias, nomeadamente que este era, alegadamente, fruto de um esquema de corrupção entre José Sócrates, Ricardo Salgado e Helder Bataglia, como indica o MP. Porém, o advogado diz concordar com o Ministério Público quando “não é imputada culpa nas mais de quatro mil páginas da acusação”.
Segundo a acusação, José Paulo Pinto de Sousa, aceitou, a troco de dinheiro e a pedido do seu primo, que várias das suas contas bancárias, algumas sediadas na Suíça, fossem utilizadas para movimentar fundos do ex-governante, com o objetivo de ocultar a origem e o destinatário.
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