'Agora não sou eu como Presidente da câmara que estou a julgar uma pessoa que é funcionária da câmara' garantiu Moedas, sublinhando a necessidade de proteger funcionários e de liderar 'pelo exemplo'.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas , recusou esta quinta-feira pronunciar-se sobre a situação da diretora do Departamento de Licenciamento Urbanístico, Luísa Aparício, acusada de corrupção passiva, defendendo que “alguém que é um funcionário tem de ser protegido”.
A acusação contra Luísa Aparício diz respeito ao período em que era diretora municipal de Urbanismo e Ambiente na Câmara de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, entre junho de 2015 e outubro de 2022, e insere-se na Operação Babel, que investiga a suposta viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude.
Neste âmbito, o PS exigiu uma auditoria independente aos atos praticados pela diretora municipal do Departamento de Licenciamento Urbanístico e o BE apresentou um requerimento para saber se o Presidente da câmara mantém a confiança em Luísa Aparício. “Não lhe faço mais nenhum comentário sobre isso, porque penso que nós hoje temos um sistema em que nós temos de ter as nossas responsabilidades e temos de olhar para aquilo que nós, como políticos, damos como exemplo e, portanto, o político tem de ter uma responsabilidade acima de tudo e acima dos outros e tem de. Agora não sou eu como Presidente da câmara que estou a julgar uma pessoa que é funcionária da câmara”, salientou.
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