Construção do espaço público pelos cidadãos cria “diversidade estética” num Porto algo homogéneo. Fotógrafa e investigadora recolheu “resquícios” dessa participação informal. Há uma exposição no Mira.
Numa cidade em acelerada transformação e contaminada por linguagens globais e genéricas, que espaço sobra para outros imaginários e marcas individuais de quem nela habita? Ana Miriam Rebelo pensa no assunto há vários anos. Fotógrafa com olhar treinado para detalhes e delicadezas, encantou-se com um Porto algo invisível, ignorado nas estratégias de comunicação oficiais da cidade.
O assunto tornou-se tema de investigação. Em breve, Ana Miriam defende a tese de doutoramento em Design na Faculdade de Belas- Artes da Universidade do Porto, com um projecto financiado pela FCT e acolhido pelo Instituto de Investigação em Design Media e Cultura e pelo Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo . Mas dessa investigação –
A partir dos espaços domésticos do Porto – sobretudo no Oriente da cidade, onde centrou o caso de estudo da sua tese –, Ana Miriam descobriu apropriações onde cabem também as histórias dos lugares, muitos deles habitados por gente vinda de geografias rurais há décadas . Em, encontrou um conjunto de vasos embelezados por uma moradora com mais de 90 anos. “Costumavam deitar lixo naquele sítio e ela encontrou uma forma de o evitar.
Com trabalho etnográfico, muito centrado na fotografia, mas também com conversas com moradores, Ana Miriam foi dando corpo à “intuição” de que havia nestas representações um “valor” que “subverte, intencionalmente ou não, modos de estar no espaço público mais normativos” e que oferecem “diversidade estética” à cidade. “Há uma dimensão política nessa intervenção.”Ana Miriam não gosta da palavra “identidade”.
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