Os Jovens e a Eutanásia. “Já temos lei. O que fazemos para minorar o sofrimento?”
Ângela Roque
Formado em direito, com mestrado em ciência política, foi até há pouco tempo assistente no Parlamento Europeu. Vive atualmente vive em Londres, mas acompanhou o processo legislativo com atenção. Diz que, e duvida que a aprovação do diploma seja motivo para mais reflexão. “Pelo contrário, desconfio e prevejo que seja o fim do debate, que a partir de agora se discuta só num sentido, que é abrir mais a lei.
Beatriz Ferreira, de 26 anos, tirou medicina na Universidade Nova de Lisboa. Está a fazer a especialização em medicina interna no Hospital de São Francisco Xavier, e tem muitas dúvidas sobre a lei e o que ela impõe. Esta jovem médica lembra que “hoje em dia há menos familiaridade com a morte, que ocorre nos hospitais, é mais assética”. E que não é por acaso que o suicídio assistido começou por ser legalizado os países ocidentais ricos, onde as pessoas “querem estar ao volante da própria vida em tudo, incluindo o seu fim”.
Na equipa onde trabalho devíamos ter entre seis a oito médicos a tempo inteiro e somos três. Do ponto de vista de enfermagem, o défice ainda é superior, “É claro que eu questiono, o que é que nós, enquanto sociedade, estamos a fazer para nos reorganizarmos, para dar resposta a esse tipo de situações. Sim senhor, foi feita uma reflexão no Parlamento que foi eleito pelos portugueses, considera-se que o país está no caminho de ter esta discussão e agora aprova-se esta lei.
Faz um bocadinho pensar na naquela metáfora uma pessoa que está num prédio a arder e que não tem escada de incêndio, se calhar vai-se atirar pela janela”.Edgar Simões, de 28 anos, é médico interno de saúde pública no agrupamento de centros de saúde de Loures e Odivelas.
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