Em sua mensagem de Natal, o Papa Francisco fez um apelo por paz no Médio Oriente, condenando o conflito e a violência, especialmente no Gaza. Denunciou um ataque israelita a um hospital em Gaza e lamentou a morte de sete crianças palestinas. O Vaticano convocou o embaixador do Vaticano para se encontrar com responsáveis israelitas que se mostraram decepcionados com as declarações do Papa.
No seu comunicado de Natal, o Papa referiu-se ao conflito no Médio Oriente, apelando para que «o som das armas seja silenciado no Médio Oriente». «Com os olhos postos no berço de Belém, dirijo o meu pensamento para as comunidades cristãs da Palestina e de Israel e, em particular, à querida comunidade de Gaza , onde a situação humanitária é extremamente grave», Francisco apelou a um cessar-fogo e à libertação de todos os reféns.
Pediu também que a ajuda humanitária chegue à «população exausta pela fome e guerra». O Papa também mencionou a situação no Líbano e na Síria: «Sinto-me próximo também da comunidade cristã no Líbano, especialmente a do sul, e da que se encontra na Síria, neste momento tão delicado.» Sublinhou a necessidade de abrir «as portas do diálogo e da paz em toda a região, dilacerada pelo conflito.» As forças israelitas «detonaram um robot» perante o hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, denunciou o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas. Segundo o ministério, os estilhaços da detonação atingiram uma ala cirúrgica e quartos de pacientes, ferindo um enfermeiro que estava a trabalhar. O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o embaixador do Vaticano na sequência das declarações do Papa sobre um ataque israelita em Gaza que provocou a morte de sete crianças palestinas. A notícia foi avançada pelo canal israelita, O. O embaixador Adolpho Tito Yllana encontrou-se na terça-feira com responsáveis israelitas, que se mostraram decepcionados com as declarações do pontífice. Está em causa uma audiência do Papa Francisco com os membros do Governo da Santa Sé, que decorreu na sexta-feira passada. «Bombardearam crianças. Isto é uma crueldade, não é uma guerra. Quero dizer isto porque me toca o coração», afirmo
MEDIO ORIENTE CONFLITO GAZA HOSPITAL PAPAFRANISCO
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