“Politicamente, sim; militarmente, não”: é assim que responde Henri J. Barkey, analista turco cuja especialidade é o Médio Oriente, quando o Expresso lhe pergunta se a estratégia militar de Israel - para eliminar o Hamas - ainda tem sentido.
Para o Hamas e Israel, não haver cessar-fogo é condição de sobrevivência política; para Biden, é ao contrário: 185 dias da guerra em Gaza“Politicamente, sim; militarmente, não”: é assim que responde Henri J. Barkey, analista turco cuja especialidade é o Médio Oriente, quando o Expresso lhe pergunta se a estratégia militar de Israel - para eliminar o Hamas - ainda tem sentido.
“O Hamas deixou claro que não libertará os reféns, exceto se Israel se retirar completamente de Gaza e os palestinianos deslocados em Gaza puderem regressar a casa”, lembra Sean Foley, professor na Universidade do Tennessee Central, nos Estados Unidos, e perito em História do Médio Oriente. “Os líderes israelitas, pelo contrário, disseram que não concordarão com um cessar-fogo até que os reféns sejam libertados.
“O Hamas sobreviveu e está confiante de que Israel não o poderá destruir; por isso, é difícil negociar. Netanyahu sabe que, se ceder demasiado, o seu Governo poderá cair, e ele certamente perderá o seu emprego.” É a opinião de Paul Rogers, analista britânico da área de Estudos da Paz, que também centra o debate sobre a estratégia numa ótica política, e não militar.
O Irão está numa posição “muito difícil”, segundo Sean Foley. Foi duramente atingido e perdeu uma importante figura militar. Ameaçou dar uma resposta relevante, mas falta-lhe uma estratégia clara de resposta. “Atingir uma instalação diplomática israelita num estado árabe vizinho coloca em risco o seu principal objetivo regional de melhorar as relações com os seus vizinhos árabes.
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