O Parlamento da Coreia do Sul vai avançar com um processo de destituição do presidente Yoon Suk-yeol, após ele ter decretado lei marcial de forma inesperada. A moção de destituição será votada no sábado.
por Mariana Ribeiro Soares - RTPEnquanto os sul-coreanos se manifestam as movimentações prosseguem nos bastidores da política O Parlamento da Coreia do Sul vai avançar com um processo de destituição do presidente Yoon Suk-yeol, depois de este ter decretado lei marcial na terça-feira. A moção de destituição será votada no sábado. A polícia sul-coreana também anunciou a abertura de uma investigação a Yoon por alegada'insurreição'.
Os partidos da oposição sul-coreana apresentaram na quarta-feira uma proposta de lei para destituir o presidente do país, Yoon Suk Yeol, e avançaram que esta moção será votada no próximo sábado, às 19h00 locais (11h00 em Lisboa). O Partido Democrata, da oposição, precisa que pelo menos oito dos 108 deputados do partido no poder apoiem o projeto de lei para que este seja aprovado com uma maioria de dois terços no parlamento de 300 lugares. O Partido do Poder Popular (PPP), de Yoon, está dividido, mas disse que se oporia à moção de destituição.ocorre depois de Yoon Suk-yeol ter decretado, de forma inesperada, a lei marcial na terça-feira, o que desencadeou uma rebelião e uma crise política na quarta maior economia da Ásia. Yoon explicou à nação que a lei marcial era necessária para defender o país das forças pró-norte-coreanas e anti-estatais, assim como para proteger a ordem constitucional. Não referiu, porém, ameaças concretas. Seguiram-se momentos de caos, nomeadamente quando as tropas tentaram forçar a entrada no edifício da Assembleia Nacional, embora tenham recuado quando os assessores parlamentares lhes atiraram extintores de incêndio. No exterior, manifestantes entravam em confronto com a polícia, temendo o regresso às ditaduras e à lei marcial que marcaram grande parte do período pós-guerra da Coreia do Sul. O presidente acabou por suspender a lei marcial cinco horas depois, após a Assembleia Nacional ter revogado a decisão, numa sessão plenária extraordinária convocada numa altura em que milhares protestavam nas ruas de Seu
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