O Patriarca de Lisboa, Rui Valério, expressou preocupação com a crescente politização das ações da polícia, mas salientou a importância da ética e da proporcionalidade nas suas intervenções.
O Patriarca de Lisboa, Rui Valério, lamentou esta quarta-feira, 25 de dezembro, que tudo aquilo que envolve as forças de segurança, concretamente a PSP , se transforme imediatamente em facto quase político, com leitura política.
Rui Valério, que falava à agência Lusa e à RTP no final da missa de Natal, que decorreu na Sé de Lisboa, sublinhou, contudo, que, independentemente das circunstâncias que a capital portuguesa está a viver no presente, “nunca deixa de ser uma cidade acolhedora, uma cidade de esperança”. “Todas as forças vivas que a compõem, que a constituem, estão verdadeiramente empenhadas e até comprometidas com o bem comum e, sobretudo, com a promoção da dignidade de cada ser humano”, acrescentou. O Patriarca de Lisboa disse saber que a polícia, na sua atuação, “nunca faz nada arbitrariamente, nem porque sim, nem porque lhe apetece”. “Nós sabemos que a nossa PSP tem uma das mais prestigiadas escolas, que é o ISPSI, o Instituto Superior de Ciências Policiais de Segurança Interna, que tem um reconhecimento internacional pela sua competência científica. Tudo aquilo que é a atuação concreta no terreno das nossas forças de segurança é nesse laboratório científico delineado, planeado. Posso garantir que tem uma dimensão ética muito profunda”, salientou.“Nessa dimensão ética há aí um princípio que é basilar. Nunca a polícia usa meios que sejam desproporcionais com os fins a que se propõem. Nós somos uma sociedade que só com mãos dadas, cooperando, construindo pontes, incitando e experimentando e ensaiando entendimentos, é que, como sociedade portuguesa, continuaremos o rumo da história, que é a história de Portugal”, sustentou. Sobre os vários conflitos que atualmente assolam um pouco por todo o mundo, o Patriarca de Lisboa lembrou as recentes palavras do Papa Francisco que, juntamente com muitos líderes mundiais de diferentes confissões religiosas, tem incitado e tem promovido: “a religião é um fator de paz”
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