O patriarca de Lisboa admitiu que a gestão dos casos de abusos sexuais por membros do clero é um dos principais desafios da Igreja Católica e assegurou que a aposta na 'tolerância zero' para estas situações é total.
O patriarca de Lisboa admitiu que a gestão dos casos de abusos sexuais por membros do clero é um dos principais desafios da Igreja Católica e assegurou que a aposta na"tolerância zero" para estas situações é total.
"Gostaria de dizer aqui uma máxima que muitas vezes é dita nas forças armadas: `Caminhar juntos. Pode-se não caminhar muito depressa, mas chega-se sempre mais longe do que quem caminha só`. E nós, aqui, estivemos juntos, verdadeiramente", disse o prelado, rejeitando divisões entre os bispos quanto à questão dos abusos.
"Eu julgo que não foi tanto ao nível do conteúdo. O conteúdo está lá. Talvez, e gostaria muito de sublinhar o talvez, a maneira como nós por vezes nos expressamos, não seja a mais contundente, não seja a mais perfeita, mas aquilo que importa, aquilo que verdadeiramente conta, é a substância", frisou.
Repetindo uma palavra de "solidariedade total e absoluta para com as vítimas" e suas famílias, o patriarca afirmou que a questão dos abusos é um tema que o "comove profundamente", pois enquanto padre acompanhou duas situações de pessoas que foram vítimas de abusos por parte de familiares. O bispo sublinhou ainda que as medidas tomadas pelo Patriarcado de Lisboa são dirigidas, não apenas aos sacerdotes, "mas a todo aquele laicado que colabora diretamente com crianças, com pessoas nos seus diversos estatutos, desde a catequese aos escuteiros, a centros sociais e a outros".
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