Depois de 'sete longos anos de espera', Margato vê a acusação como 'um alívio': 'Posso agora defender-me nos tribunais'. O médico está implicado na Operação Asclépio, cuja investigação remonta a 2015.
O presidente do conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo, nos Açores, Paulo Margato, disse esta segunda-feira que vai pedir a demissão, depois de ter sido acusado pelo Ministério Público de seis crimes.
Paulo Margato, que foi candidato às eleições legislativas regionais de 2020 e de 2024 pelo PPM, foi nomeado presidente do conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo em maio de 2022, pelo executivo PSD/CDS/PPM. “Quero, desde já, tranquilizar a população da ilha do Corvo. Deixo de ser presidente da Unidade de Saúde, mas não deserto das minhas responsabilidades em relação à população. Sou presentemente médico do quadro da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo e vou permanecer nessa função enquanto me for permitido e apresentar-se possível”, adiantou no comunicado.
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