Líder do PS evita colagem a Chega e à instabilidade, depois de duas votações alinhadas contra AD. Diz que Montenegro está 'em combate com toda a gente' e que é Governo que 'parece querer eleições'.
Ao fim de dois projetos-lei que conseguiu passar no Parlamento sem ter maioria à esquerda, o líder do PS veio colher louros, colando Luís Montenegro às ideias de “instabilidade” e “incapacidade”.
Aproveita todos os pontos, incluindo as exonerações como a de Ana Jorge na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa ou a saída de Fernando Araújo da direção executiva do SNS, para sustentar a sua tese sobre os primeiros 30 dias de Montenegro como primeiro-ministro: “A impressão que fica é de umaMas nesta sua narrativa o socialista não coloca o PS como um ativo dessa “instabilidade”.
Mas ao seu lado, na viabilização destas iniciativas concretas no Parlamento, tem tido o Chega, um cadastro que não quer ter colado a si, pelo que garante que “o PS não condiciona a sua ação em função do que o Chega pode ou não fazer”. E mais do que isso, que “não aprova medidas com o Chega” e que está mesmo “nos” do Chega.
Ainda confrontado com os processos judiciais que envolveram e estiveram na génese da queda do Governo de maioria absoluta do PS, Pedro Nuno Santos mostrou-se favorável a uma “avaliação” do poder judicial., afirmou argumentado a favor da prestação de contas dos agentes judiciais. Não defendeu, no entanto, que a procuradora-geral da República seja ouvida no Parlamento sobre casos concretos, mas sim sobre a atividade anual do Ministério Público.
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