Em direto/ Pedro Nuno Santos, parte 2. Ex-ministro volta ao parlamento para as derradeiras explicações sobre a TAP
Pedro Nuno diz que processo da indemnização de Alexandra Reis"objetivamente correu mal". Ministro não achou"irrazoável" substituição
Pedro Nuno começa por recordar que tinha à sua responsabilidade um ministério pesado, com muitas pastas “complexas”, sendo uma delas a TAP. “Era o mais difícil, complexo, escrutinado que tínhamos em mãos. A indemnização a Alexandra Reis é menos de 1% do trabalho que tivemos na TAP, menos de 0,1% do ministério. Mas objetivamente correu mal”.
Pedro Nuno participou em três momentos. O primeiro foi aceitar a saída de Alexandra Reis por vontade da ex-CEO. “Era para mim fundamental, independentemente da opinião que eu tivesse sobre Alexandra Reis, ter uma Comissão Executiva coesa, coerente e na qual a ex-CEO se revia na totalidade dos seus membros”, justifica, dizendo que continua a acreditar neste princípio. “Na medida do possível”, esse direito deve ser reconhecido aos CEOs, defende.
Essa possibilidade não foi conferida à ex-CEO da TAP porque não havia “tempo” quando chegou; só pôde escolher uma pessoa, outra era indicada pelas Finanças e outras duas era “fundamental” que continuassem porque tinham estado na TAP durante o período mais difícil, durante o plano de reestruturação — Ramiro Sequeira e Alexandra Reis. Ao fim de meio ano, a CEO quis “rever o figurino” da Comissão Executivo e pediu a substituição.
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