Dos 11 ativistas e defensores dos direitos humanos que ouviram a sua sentença esta sexta-feira, depois de terem sido acusados de “atividades terroristas”, quatro foram condenados a penas de prisão, incluindo dois ex-responsáveis da Amnistia Internacional. Pedro Neto, diretor executivo da organização em Portugal, lamenta desfecho do caso, que de certo modo já esperava. “O objetivo sempre foi silenciar as pessoas, as que trabalham para organizações da sociedade civil mas também advogados e jornalistas, meter-lhes medo”
O julgamento na Turquia, esta sexta-feira, de 11 ativistas e defensores dos direitos humanos acusados de “atividades terroristas”, entre os quais dois ex-responsáveis da Amnistia Internacional, era aguardado com expectativa, mas o seu desfecho, com penas de prisão para algumas destas pessoas, não foi propriamente uma “surpresa” para Pedro Neto, diretor executivo organização não-governamental em Portugal.
Também Idil Eser esperava este desfecho, diz Pedro Neto, sendo certo para ambos que se tratou de uma “manobra de intimidação e perseguição”. “O objetivo sempre foi silenciar as pessoas, as que trabalham para organizações da sociedade civil mas também advogados e jornalistas, meter-lhes medo”.
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