Este artigo crítico analisa os perfis dos candidatos potenciais para primeiro-ministro em Portugal, destacando as suas falhas e a falta de meritocracia no sistema político atual.
É esse o perfil que desejamos para primeiro-ministro? Obviamente que não. Pedro Nuno Santos, efusivo defensor de José Sócrates, propôs, em determinado momento, que Portugal não deveria arcar com a sua dívida e, mais tarde, enquanto ministro, viu-se envolvido num conjunto bastante ridículo de erros que culminaram na sua saída do governo. É agora também um dos candidatos à liderança do governo. É esse o perfil que queremos para primeiro-ministro? Obviamente que não.
André Ventura, cujo grupo parlamentar, exclusivamente selecionado por ele, tem revelado uma forma de estar completamente contrária aos princípios da boa educação e do cívico democrático, possui igualmente, no seu conjunto, uma série de deputados com casos abomináveis. A forma como a função parlamentar tem sido manchada pelo partido Chega constitui responsabilidade do seu líder, que parece gostar de navegar na maledicência e na intriga, sem quaisquer escrúpulos nas escolhas que faz. É esse o perfil que queremos para primeiro-ministro? Obviamente que não. A escolha que os portugueses enfrentam é desprovida de fontes de meritocracia e competência comprovada. É a demonstração de que o sistema político, no atual estado em que se encontra, não serve os interesses do país. Estes atores políticos apenas desejam o poder. Ambição pelo poder. E que têm em comum estes três atores políticos? Commandam nos seus respectivos partidos; sendo, efetivamente, essa a condição necessária para serem candidatos a primeiro-ministro. Numa fase da História em que as tendências ditatoriais estão novamente em ascensão no mundo, a necessidade de desenvolver Portugal deveria ser motivo suficiente para que repensássemos o sistema político, de modo a evitarmos o estado de incompetência e falta de civismo que invadiu a política nacional. Para isso, necessitamos dos mais competentes, experientes e sensatos a proporem novas regras. Mais cívicas, mais meritocráticas
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