O ano de 2019 teve um nível historicamente baixo de consumo de carvão na produção de eletricidade mas o país consumiu mais produtos petrolíferos. O balanço é que a incorporação de renováveis no consumo final de energia em Portugal voltou a baixar
Apesar dos sinais positivos que Portugal tem revelado no âmbito da descarbonização do sector energético, o peso das fontes renováveis no consumo final de energia no país teve em 2019 o terceiro ano consecutivo de queda, revela o mais recente balanço energético anual da Direção-Geral de Energia e Geologia .
Com efeito, 2016 foi o último ano em que Portugal aumentou a incorporação de renováveis no consumo final de energia . A trajetória indicativa previa que Portugal tivesse em 2019 uma incorporação mínima de 29,2% de renováveis, sendo o objetivo para 2020 fixado em 31%, ou seja, forçosamente acima do nível com que o país fechou 2019.
Segundo a DGEG, em 2019, o consumo de carvão como energia primária afundou-se 54%. Mas essa queda foi insuficiente para"limpar" o consumo de energia final em Portugal, pois o consumo de produtos petrolíferos teve um aumento mais significativo .Mas 2019 trouxe também um outro indicador positivo para Portugal: a dependência energética do exterior baixou de 75,9% em 2018 para 75,1% em 2019.
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