O antigo ministro da Economia aponta o dedo ao Governo de António Costa por ter recomprado a TAP em 2017. E nega que a privatização feita dois anos antes tenha deixado os lucros da empresa para os privados
António Pires de Lima acusa o Governo de ter feito um mau negócio durante a nacionalização de 2017, e, ao mesmo tempo, defende o legado do Executivo de Passos Coelho, de que fez parte.
Na privatização da TAP feita durante o Governo de Passos Coelho, Pires de Lima diz que foi assegurado que"a participação económica do Estado fosse equivalente à sua participação na empresa , e que toda a dívida da TAP pré-privatização transitasse para a nova estrutura acionista".
Já no caso da nacionalização feita em 2017, Pires de Lima nota que o Estado"viu os seus direitos económicos reduzirem-se para 5%, apesar da sua participação na TAP ter sido aumentada para 50%", o que significa"que o Estado era dono de 50% da empresa e só tinha direito a 5% dos lucros, evolução severamente criticada pelo Tribunal de Contas".
Depois, critica ainda, por causa dessa recompra de 2017,"os lucros foram todos para Neeleman", quando o acionista privado da TAP saiu em 2020 com 55 milhões de euros, e"os custos ficaram para os portugueses".António Pires de Lima defendeu as opções tomadas durante o Governo de que fez parte, garantindo que a privatização de junho de 2015 foi, de longe, a melhor opção.
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