Após rumores nas redes sociais, o Podemos e Venâncio Mondlane confirmaram uma crise em seu acordo pré-eleitoral. O partido acusa Mondlane de violação de confidencialidade e o candidato presidencial exige esclarecimentos.
Desde sexta-feira que o que corria nas redes sociais — o corte entre o Podemos e Venâncio Mondlane — se concretizou. Mas talvez não seja bem assim, segundo o agora maior partido da oposição moçambicana. No dia 3 de janeiro, o assessor do candidato presidencial apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique às eleições de 9 de outubro Moçambique .
Podemos acusa Mondlane de violar acordo e rejeita qualquer traição E já esta esta terça-feira Venâncio Mondlane escreveu uma longa carta aberta, com o símbolo do partido, a Albino Forquilha, pedindo-lhe esclarecimentos e considerando que a tomada de posse apressada de 43 deputados do Podemos,Mondlane diz que tomada de posse “madrugadora” do Podemos desrespeita mortos Mas apesar de tudo isso, e de uma campanha nas redes sociais que é um ultraje ao partido (já lá vamos), o porta-voz do Podemos, já depois de ler a carta nada meiga de Venâncio Mondlane, garante ao Observador queHá “uma contenda a decorrer entre as duas partes, motivada pela acusação feita por Dinis Tivane e por este exercer o poder que não é legítimo no partido. O acordo mantém-se”. Duclésio Chico diz que um dos aspetos do pacto pré-eleitoral assinado com Venâncio Mondlane, o “candidato que ainda é apoiado pelo Podemos”, sublinha, e Albino Forquilha, o presidente do partido, “é a confidencialidade”. Mas, argumenta, “a primeira pessoa a quebrá-lo foi o próprio candidato ao deixar que Dinis Tivane viesse comentar este acordo”. Dinis Tivane levantava a questão que Mondlane também destacou depois por duas vezes: a tomada de posse do Podemos enfraquecia a luta, ficava aquém do reivindicado ao regime, pois aceitava muitos menos assentos parlamentares do que os 138 que a contagem do até agora partido extra-parlamentar lhe garantia.“estas questões não cabem no acordo porque ele não prevê subalternização”. Ou seja, nem Mondlane “pode mandar no Podemos” nem o líder do partido “pode exercer qualquer mandato sobre Venâncio Mondlane”
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