A polícia não autorizou a manifestação marcada para esta sábado, que vai terminar precisamente no local onde dezenas de manifestantes pró-democracia foram atacados recentemente de forma muito violenta, invocando razões de segurança, mas ao mesmo tempo é acusada de violar a lei
Os protestos não foram autorizados pela polícia de Hong Kong, que alegou razões de segurança, mas, ao que tudo indica, vão acontecer na mesma. Estão marcados para esta sábado, em Yuen Long, no noroeste, onde no domingo passado dezenas de manifestantes pró-democracia foram atacados numa estação de metro. “A marcha tem de continuar”, afirmou Michael Mo, signatário do pedido de autorização submetido à polícia.
Mas há mais. De acordo com a polícia, a manifestação irá “criar sérios obstáculos nas estradas, não tendo os organizadores apresentado quaisquer estimativas de participação”. O local escolhido para o encontro, um parque com baloiços num dos bairros de Yuen Long, “não é o mais adequado” , e, “dado o ambiente dos últimos dias, “será impossível para os organizadores controlar os participantes”.
A decisão da polícia acabou por ser influenciada por alguns pareceres que foi recebendo, incluindo de um comité da região de Shap Pat Heung, a sul de Yuen Long, que numa carta dirigida às autoridades disse “opor-se fortemente” à marcha marcada para sábado. “Têm circulado informações online que dão conta de que os manifestantes vão atacar aldeias.
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