Instituto foi vítima de esquema semelhante ao que levou à demissão do presidente do Instituto de Gestão Financeira da Educação. Empresa a quem devia ter sido feito o pagamento avança para tribunal.
O Instituto Politécnico de Beja perdeu, no final do ano passado, mais de 50 mil euros depois de ter caído numa burla informática conhecida como fraude CEO. Aquela instituição de ensino superior recebeu uma solicitar que o pagamento de duas facturas relativas aos serviços de limpeza fosse feito para uma conta bancária diferente da habitual. O pagamento foi feito sem verificar qual era o destinatário da conta.
É certo que o dinheiro saiu da conta do politécnico, mas foi para a conta errada. A 20 de Dezembro, o IPB recebeu umde um endereço comum pedindo para não efectuar o pagamento para “a conta antiga”. “Não é mais disponível”, lia-se. Foi para o IBAN indicado nessas mensagens que a transferência de 50.421,49 euros foi feita dias depois.
O esquema em que o Politécnico de Beja caiu é em tudo semelhante àquele que levou à demissão do presidente do Instituto de Gestão Financeira da Educação , José Manuel Matos Passos, na semana passada.
Pelo menos outras duas instituições de ensino superior do Sul do país foram vítimas de uma fraude semelhante nos últimos meses, apurou o PÚBLICO. Em ambos os casos, a verba — na casa das dezenas de milhares de euros — acabou por ser recuperada porque o sinal de alerta foi dado rapidamente às autoridades e ao sistema bancário.
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