Há informação recente com credibilidade mais do que suficiente para que o princípio da precaução seja aplicado nesta matéria e se opte pela moratória precaucionária.
A moratória foi aprovada, não só após a audição de especialistas, mas também tendo em conta estudos e um debate muito para além das paredes do parlamento dos Açores.
Mas a principal crítica de Júlio Santos é de que a moratória à mineração do mar profundo do mar dos Açores significa uma proibição da investigação científica do mar profundo porque se alarga às atividades de prospeção. É uma acusação absurda. Pelo contrário, a moratória aprovada é o garante de que a ciência pode continuar a estudar o mar profundo em todas as áreas da ciência: da biologia, à geologia, à oceanografia.
Pelo contrário, a moratória aprovada é o garante de que a ciência pode continuar a estudar o mar profundo em todas as áreas da ciênciaNão é apenas nos Açores que se aprovam e criam moratórias à mineração do mar profundo.
Por último, esclarece o autor que é filho e neto de pescadores e que por isso duvida que qualquer habitante dos Açores adore mais do que ele o seu mar. Não discuto o amor ao mar de cada um, e eu, como filho e neto de pescadores, não presumo que por isso a minha preocupação com os ecossistemas marinhos é superior à de alguém.
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