Nadia Murad, da minoria yazidi, perdeu a família toda e foi escrava sexual dos terroristas islâmicos, escapou e contou a história a todo o mundo. Recebeu o Prémio Nobel da Paz, mas o presidente dos EUA desconhecia a sua história.
Após ter conseguido escapar-se, denunciou o genocídio sofrido por aquela minoria. O seu papel foi reconhecido pelo Parlamento Europeu, ao distingui-la com o Prémio Sakharov em 2016 , e pelo Comité Nobel Norueguês, ao agraciá-la com o Nobel da Paz em 2018 . Tudo isto foi novidade para Donald Trump.
Murad disse que continuam desaparecidos três mil yazidis, e apelou à ação do presidente norte-americano, que disse conhecer"bem a área". A ativista explicou que a comunidade, composta por meio milhão de pessoas, continua sem garantias de viver em paz e de dignidade, porque os governos iraquiano e curdo lutam pelo controlo da região.
Elogiou o papel do presidente francês Emmanuel Macron, que tem feito muita pressão a favor das minorias, ao que o chefe de Estado norte-americano disse:"Mas o Estado Islâmico já desapareceu. E agora [o território] é curdo e de quem?". Depois de Murad ter explicado que a questão não é tanto o Estado Islâmico mas sim a da sua comunidade étnico-religiosa ter liberdade, esta lembrou o destino da mãe e dos seis irmãos, todos mortos."O que é que aconteceu?", perguntou Trump."Foram assassinados. Estão em valas comuns." Nadia Murad apelou para a ação do presidente.
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