Geofísica: Portugal na linha da frente dos cabos submarinos que detectam sismos
, que se enquadra numa rede europeia. “Mas uma das grandes limitações que este sistema tem é o facto de não existir forma de observarmos directamente o que se passa no oceano profundo”, nota o. Caso haja um fenómeno sísmico de grande dimensão, é já possível “com base em cenários e conhecimento acumulado sobre aquela zona determinar o potencial para que um sismo gere ou não umfoi gerado.
“Em termos da vigilância e monitorização sísmica, os novos cabos são uma oportunidade única, porque só vamos voltar a tê-la daqui a talvez 25 anos.
Em Portugal, esta informação é obtida nos dias de hoje através de bóias com sensores que são submersos e que “vão sendo recolhidos de vez em quando”, o que fica “caríssimo, porque é um barco especial que é deslocado”, diz José Barros.
estarão mais próximos do eventual epicentro, pelo que a informação será mais detalhada e fiável, podendo ser enviada a cada segundo para terraO melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.. Embora existam já cabos submarinos com sensores capazes de detectarem actividade sísmica, estes são reservados para esse uso exclusivo, como acontece, por exemplo, no Japão.
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