Quase três meses após a vitória eleitoral sem maioria, líder socialista chega ao debate de investidura sem ter garantida a vitória. No discurso não falou da Catalunha. E as críticas não tardaram.
. Contudo, quase três meses após a vitória eleitoral sem maioria, o líder dos socialistas chegou ao Parlamento espanhol sem ter finalizado um pacto com a Unidas Podemos, de cujos votos precisa para deixar de ser primeiro-ministro interino e dar início a uma nova legislatura.
No seu discurso de quase duas horas, Sánchez, de 47 anos, não fez qualquer referência à questão da Catalunha. E terminou com um apelo ao Unidas Podemos de Pablo Iglesias no sentido de ter o apoio da aliança e, assim, ser aprovado."Viemos de duas tradições distintas da esquerda. Nada que merece a pena é fácil. E o que temos por diante merece muito a pena", disse o líder socialista espanhol perante o novo Parlamento saído das legislativas de 28 de abril.
Nas reações posteriores, recolhidas pela imprensa espanhola, essa omissão foi amplamente criticada por Partido Popular, Ciudadanos, Esquerda Republicana da Catalunha , Navarra Suma, Coligação Canárias, Compromís, Partido Regionalista de Cantábria e até pelo Bildu .
Rufíán, entre outros, chegou ao Parlamento com ramos de flores amarelas, em homenagem aos presos catalães que estão a ser julgados por causa do referendo ilegal de 1 de outubro de 2017.
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