O problema maior da deterioração das Instituições é a percepção que tem o comum dos cidadãos que é a seguinte: “a maioria de quem exerce funções públicas não passa de um bando de corruptos e se puderem olham pela sua vida”.
O problema maior da deterioração das Instituições é a percepção que tem o comum dos cidadãos que é a seguinte: “a maioria de quem exerce funções públicas não passa de um bando de corruptos e se puderem olham pela sua vida”.
Não vou entrar no âmago do debate com argumentos a favor ou contra se deve demitir-se ou continuar em funções. No fundo ter uma espécie de lealdade auto-imposta em relação ao que representa os fundamentos das estruturas do sistema. Esta é a realidade pétrea e quem não o fizer é acusado de se aproveitar do lugar que exerce e denigrir a Instituição que representa.
A melhor forma de defender o Estado de Direito é purgar os abusos e o mau funcionamento das Instituições. Eu não sou daqueles que acham que as decisões judiciais não são discutíveis e devem ser seguidas e, da mesma forma, sou a favor que às decisões judiciais cabem recursos perante os tribunais. A nossa democracia sofre de fadiga de casos de corrupção. Algo assim, só se consegue resolver com um plano reformista sobre casos conhecidos.
Sou a favor intransigentemente da defesa das Instituições e essa é a melhor forma de combater radicalismos, extremismos e populismos. As Instituições ficam e os homens passam, convém ter comportamentos e atitudes consentâneas com o cargo que se exerce. O que se significa ser ou comportar-se de forma a respeitar e a defender a Instituição que representa?
Alguém que exerce funções públicas deve renunciar, se estiver envolvido num processo judicial, para evitar a deterioração da Instituição que representa. António Costa fez bem em demitir-se apesar das consequências que daí advieram. Marcelo Rebelo de Sousa lamento o que se passou, mas não está em causa o seu cargo. O grande culpado foi o seu filho por abuso de confiança e utilização abusiva do seu nome. Infelizmente isso deu azo a especulações e a questionar a conduta do Presidente.
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