O presidente sul-coreano anunciou o fim da lei marcial, declarada apenas algumas horas antes, após a Assembleia Nacional exigir o levantamento da mesma. Manifestantes comemoraram a decisão.
Horas depois de ter anunciado a implementação da lei marcial, o presidente sul-coreano garantiu esta terça-feira que irá levantar essa ordem na sequência da votação da Assembleia Nacional, que censurou a decisão de Yoon Suk Yeol . Acompanhe em direto.
Por fim, Yoon Suk Yeol apela à Assembleia Nacional "para que pare imediatamente com o comportamento ultrajante que está a paralisar o funcionamento do país com impeachments, manipulação legislativa e manipulação orçamental".Milhares de pessoas foram para a rua e a polícia foi chamada para fazer barreiras junto ao parlamento. A decisão vai agora ser alterada depois de intensas conversações com a Casa Branca.
“Precisamos de manter os nossos olhos focados na Coreia do Norte para ver se vão considerar isto uma oportunidade a ser explorada", assinalou.O Governo britânico disse estar “profundamente preocupado” com os acontecimentos em curso na Coreia do Sul e apelou a uma resolução pacífica, adianta a Reuters.
Nas Nações Unidas, também se acompanha a situação "de muito perto e com preocupação", adiantou Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres. Sublinhou que não pode fazer mais comentários sobre uma situação que estava a "evoluir rapidamente". “Estamos a observar com grande preocupação os recentes desenvolvimentos na República da Coreia", afirmou o vice-secretário de Estado dos EUA, Kurt Campbell.
Segundo a lei sul-coreana, o chefe de Estado é obrigado a obrigado a cumprir com o resultado da votação.O presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-sik, apresentou uma resolução a pedir o levantamento da lei marcial. De acordo com a lei sul-coreana, o Governo deve suspender a lei marcial se a maioria da Assembleia Nacional assim o exigir.
O líder da oposição considera a declaração da lei marcial "ilegal" e pediu à população para se concentrar em frente à assembleia. O líder do Partido Democrata prometeu também bloquear a imposição da lei; Yoon não disse qual era a ameaça específica da parte da Coreia do Norte, mas teceu duras críticas aos seus adversários políticos internos, que não aprovaram a proposta de orçamento para o próximo ano.
O anúncio do presidente sul-coreano surge numa altura em que o Partido do Poder Popular, de Yoon, continua a debater-se com o principal partido da oposição, o Partido Democrático, sobre o orçamento proposto para o próximo ano.
COREIA DO SUL LEI MARCIAL ASSEMBLEIA NACIONAL YOON SUK YEOL MANIFESTANTES
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