O Presidente sírio, Bashar al-Assad, vai visitar a China no final desta semana, na sua primeira visita a Pequim desde o início da guerra civil na Síria, há 12 anos, informou hoje o seu gabinete.
A China está a expandir a sua influência no Médio Oriente, após ter mediado um acordo, em março, entre a Arábia Saudita e o Irão. O país asiático continua a apoiar Assad no conflito sírio, que matou meio milhão de pessoas e deixou parte do país em ruína.
O gabinete de Assad disse que o líder sírio foi convidado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, para visitar a China, sendo que vai viajar na quinta-feira para Pequim, junto com uma delegação síria de alto nível. Os contactos diplomáticos entre a Síria e outros países árabes intensificaram-se após o terramoto de 6 de fevereiro que atingiu a Turquia e a Síria, matando mais de 50 mil pessoas, incluindo mais de seis mil na Síria. Assad voou para a Arábia Saudita em maio, onde participou na cimeira da Liga Árabe, dias depois de a Síria ter sido reintegrada na liga, que tem 22 membros.
A China usou o seu poder de veto na ONU oito vezes para impedir resoluções contra o governo de Assad, a última delas em julho de 2020. As autoridades chinesas também coordenam estreitamente com os serviços de segurança sírios a presença de milhares de combatentes da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur baseados na Síria, principalmente no último reduto rebelde na província de Idlib, no noroeste.
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