O presidente do Conselho de Administração (chairman) da TAP, Miguel Frasquilho, disse esta sexta-feira que o processo de reestruturação não se fará sem dor, incluindo com saídas de trabalhadores mas sem quantificar, mas considerou que a companhia não será um Novo Banco.
"Os despedimentos não são inevitáveis. Agora deixe-me dizer que é um processo [de reestruturação] que não vai ser isento de dor, de sacríficos, mas sacrifícios que já estão aí, desde abril temos larga parte dos colaboradores em 'lay off'", disse Miguel Frasquilho em entrevista à Antena 1.
"As perspetivas que temos são de trabalho com colaboradores, com sindicatos, queremos uma TAP viável, ao serviço do país. Nos próximos tempos, será uma TAP onde vai haver sacrifícios, dor, mas que depois possa voltar a crescer e a prestar serviços que orgulhem o país", afirmou. O Governo anunciou na quinta-feira que chegou a acordo com os acionistas privados da TAP, ficando com 72,5% do capital da companhia aérea, por 55 milhões de euros, com a aquisição da participação até agora detida por David Neeleman. O empresário Humberto Pedrosa detém 22,5% e os trabalhadores os restantes 5%.
Uma vez que a TAP já estava numa débil situação financeira antes da pandemia de covid-19, a empresa"não é elegível" para receber uma ajuda estatal ao abrigo das regras mais flexíveis de Bruxelas devido ao surto, que são destinadas a"empresas que de outra forma seriam viáveis".
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