O novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra, fez um discurso que destaca as necessidades de uma Justiça mais eficiente e próxima dos cidadãos. Guerra pediu maior mobilização do Ministério Público contra novas formas de criminalidade e autonomia financeira para a PGR.
O novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra, fez um discurso 'fora da caixa' onde abordou as necessidades de uma Justiça mais célere e próxima dos cidadãos. Guerra apelou a uma maior mobilização do Ministério Público no combate a novos tipos de criminalidade, como crimes de homicídio em contexto de violência doméstica, branqueamento de capitais, cibercriminalidade, criminalidade de gangues e praticada por menores de 16 anos.
Outros crimes mencionados foram o terrorismo, tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e a criminalidade praticada contra pessoas vulneráveis, em particular os idosos e menores. O procurador-geral destacou a necessidade da autonomia financeira da PGR, questionando a situação dos dados dos inquéritos do DCIAP e dos vários DIAP, que estão na alçada do Ministério da Justiça. Guerra também mencionou a falta de magistrados e oficiais de Justiça e a falta de investimento na tecnologia, como a interoperabilidade dos sistemas da PGR com o CITIUS. Ele fez um apelo para que os inquéritos do DCIAP e dos vários DIAP estejam sob o controlo da PGR, em vez do Ministério da Justiça, por questões de segurança e sensibilidade da informação
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