Uma professora do ensino secundário em Portugal denuncia a agressão física e verbal por parte de um aluno. O episódio ocorreu na presença de outros alunos e funcionários da escola, que assistiram à situação sem intervir. A professora afirma que sentiu-se impotente e ameaçada pelo comportamento do aluno, que lhe lançou insultos e a empurrou. Apesar da intervenção da direção da escola, o aluno continuou a perturbar a professora durante vários meses, o que a levou a relatar o incidente às autoridades.
Nada fazia prever o que teve de enfrentar naquele dia, no final de uma aula de Matemática. A professora que falou com a gente e pediu para não ser identificada tentou evitar que não houvesse agressões físicas entre dois alunos, mas um deles reagiu mal, enfrentou-a e empurrou-a.
O relato é feito pela própria: “Virou-se para mim e começou a dizer que não saía da sala, porque a sala não era minha e eu disse-lhe que a sala não era minha, mas quem manda aqui quando estamos em aula sou eu, portanto se faz favor abandona a sala de aula e foi-me enfrentando com o tom cada vez mais elevado até que… empurra-me.' A confusão que se gerou chamou a atenção de uma colega e de funcionários que foram chamar elementos da direção da escola. Enquanto não chegavam, continuaram as agressões verbais: “Já me tinha chamado burra, já me tinha chamado… Pronto, uma situação que só de me lembrar me perturba bastante.' Na presença da direção, a professora optou por ficar calada. “Não me dirigi mais ao aluno, porque percebi que tudo o que eu dissesse ainda o irritava mais. Calei-me, portanto, deixei que os órgãos da direção conversassem com o aluno.' Quando parecia que o pior tinha passado para esta professora, “no dia seguinte, para meu espanto, ele estava na escola. Durante vários meses, esta professora teve de continuar a dar aulas, sob o olhar deste aluno: “Tinha de estar a dar a aula com ele a olhar para mim sempre num tom de provocação. Eu dei aulas e aulas sendo provocada e tendo de manter a concentração para os restantes”, recorda. O aluno acabou por mudar de turma depois de ter ameaçado outra professora e, no ano letivo presente, já não está na mesma escola, mas deixou marcas nesta professora. Ela garante que vai agir de outra forma se voltar a passar por episódio idêntico. A docente diz que vai apresentar queixa às autoridades, porque não quer “sujeitar-se mais a uma situação que não tenha logo uma consequência”. Continua a lecionar na mesma escola da Área Metropolitana de Lisboa e mantém que gosta de ensinar. Contudo, denuncia a falta de mecanismos ou de vontade para garantir a segurança de quem trabalha numa escola.
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