Educação: Professora que morreu “nunca se mostrou cansada nem desgastada”
O companheiro da professora de inglês de 45 anos, da Escola Básica e Secundária de Fajões, em Oliveira de Azeméis, que morreu num domingo de manhã de Junho, quando estava a corrigir testes, recusa relacionar a morte da docente com o excesso de trabalho. “Não me parece justo nem honesto assumir isso, até porque ela tinha prazer no trabalho que fazia.”
“Era uma pessoa feliz, descontraída, focada, organizada e com uma capacidade notável para envolver pais e miúdos, mesmo os que tinham problemas comportamentais, nas aprendizagens. E fazia-o sempre com um sorriso”, descreve, para garantir que, sendo ele próprio coordenador de uma escola, logo “habituado a lidar com professores eme a reconhecer os seus sintomas”, nunca os detectou na sua mulher: “Nunca se mostrou cansada nem desgastada.
A primeira da série de mortes relatada pela Fenprof ocorreu em Março passado, com outra professora de inglês, de 49 anos, colocada no Agrupamento de Escolas de Manteigas.
Recusando estabelecer qualquer relação causal entre a morte da professora de inglês da Escola Básica e Secundária de Fajões e a sobrecarga de trabalho, e numa altura em que continua a aguardar os resultados definitivos da autópsia, o seu companheiro não deixa, ainda assim, de alertar para a carga de trabalhos inerentes ao desempenho docente que ultrapassa em muito as horas semanais de trabalho.
O PÚBLICO não obteve respostas do director do Agrupamento de Escolas de Manteigas. No site da escola continua apenas esta curta mensagem de Março: “Hoje é um dia triste para todos pela perda de uma professora, de uma amiga que partiu demasiado cedo.”
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