Ásia: Protestos em Hong Kong paralisam metro em hora de ponta
Grupos de manifestantes mascarados começaram a ocupar a estação de Tiu Keng Leng, uma das mais usadas no território, pouco antes das 8h00 locais . Alguns dos manifestantes colocaram-se no espaço que existe entre a barreira de protecção na plataforma e as portas do comboio, impedindo a entrada de utentes e a partida da composição.
Os vídeos partilhados nas redes sociais mostram momentos de tensão entre manifestantes e utentes revoltados por não conseguirem ir trabalhar, mas também alguns episódios de compreensão e entreajuda – num desses momentos, um grupo de manifestantes juntou dinheiro para pagar a viagem de uma mulher por outro meio de transporte.
“Acho que o meu trabalho pode esperar”, disse um dos utentes na estação de Tiu Keng Leng, ouvido pela BBC. “Mas estão a tirar-nos a nossa liberdade, a nossa segurança e os direitos humanos, e isso não pode esperar.” Outro utente, de 64 anos, disse à agência Reuters que o protesto causou “transtornos e aborrecimento”. “Estou com pressa para chegar ao trabalho, para ganhar o meu sustento”, disse.
Para além disso, pedem a criação de uma comissão independente para investigar a resposta da polícia às manifestações, e a mudança do sistema de eleição do chefe do Executivo do território – de uma escolha limitada a candidatos aprovados por Pequim, como acontece agora, para o sufrágio universal e directo.Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.
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