O Presidente russo atribuiu o atentado de sexta-feira em Moscovo a 'radicais islâmicos', mas voltou a fazer uma ligação à Ucrânia, alegando que os atacantes procuravam fugir para o país vizinho.
O Presidente russo atribuiu o atentado de sexta-feira em Moscovo a"radicais islâmicos", mas voltou a fazer uma ligação à Ucrânia, alegando que os atacantes procuravam fugir para o país vizinho.
"Aqueles que apoiam o regime de Kiev não querem ser cúmplices do terror e apoiantes do terrorismo, mas colocam-se muitas questões", afirmou o Presidente russo, questionando quem beneficia com este ataque. Falando numa reunião com responsáveis governamentais, Putin disse que aquelas mortes foram cometidas por extremistas,"cuja ideologia o mundo islâmico tem combatido durante séculos".O líder do Kremlin referiu no fim de semana que quatro agressores foram presos enquanto tentavam fugir para a Ucrânia, mas não mencionou a sua filiação ao Estado Islâmico, tendo novamente omitido o grupo terrorista nos seus comentários de hoje.
Também se recusou a comentar as notícias de que os serviços de informações de Washington alertaram as autoridades de Moscovo, em 7 de março, sobre um possível ataque terrorista, apenas comentando que qualquer informação desse tipo é confidencial. O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, disse que a investigação ainda está em andamento, mas prometeu que"os autores serão punidos" e"não merecem misericórdia", enquanto o ex-Presidente Dmitri Medvedev, agora vice-chefe do Conselho de Segurança, instou as autoridades a"matar todos os responsáveis", embora incorram num máximo de pena perpétua.
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