Em sua conferência de imprensa anual, Vladimir Putin elogiou a invasão da Ucrânia como um passo para fortalecer a Rússia, mas admitiu que a inflação é uma preocupação para os cidadãos russos.
Uma visão económica e política do país e do mundo. Exclusiva. Com assinatura. Só os membros desta comunidade têm acesso. Para decidir de forma informada, e antes dos outros. Não queremos assinantes, queremos membros ativos da comunidade. O Presidente russo fez esta quinta-feira um balanço de 2024 como um ano de glória para a Rússia , que disse ter-se fortalecido com a guerra, mas admitiu que a inflação é um problema para os russos.
Vladimir Putin, 72 anos, aproveitou a sua conferência de imprensa anual inserida num programa televisivo visto por milhões de russos para reforçar a autoridade e demonstrar domínio sobre tudo , desde os preços ao consumidor até ao equipamento militar. Numa rara confissão, reconheceu que a taxa de inflação, que acelerou para 8,9% em novembro“O que é desagradável e mau é a subida dos preços”, disse aos russos, embora referindo que a situação da economia “no seu conjunto é estável”. A inflação na Rússia é alimentada pela explosão das despesas militares com a guerra na Ucrânia, pelos efeitos das sanções ocidentais e pela subida dos salários, uma consequência direta da escassez de mão-de-obra no país.Putin aproveitou o evento de cerca de quatro horas e meia para elogiar a decisão de invadir a Ucrânia, que disse ter aumentado o poder militar e económico da Rússia. Se pudesse voltar atrás no tempo, “teria pensado que essa decisão deveria ter sido tomada mais cedo”, afirmou. Segundo Putin, a Rússia “tornou-se muito mais forte nos últimos dois ou três anos porque se tornou um país verdadeiramente soberano”. “Estamos a manter-nos firmes em termos de economia, estamos a reforçar o nosso potencial de defesa e a nossa capacidade militar é agora a mais forte do mundo”, afirmou, segundo as agências internacionais. Putin, que detém o poder há quase um quarto de século e iniciou outro mandato de seis anos no início de 2024, disse que os militares estavam a avançar para alcançar os objetivos na Ucrâni
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