O Kremlin está a investigar um eventual envolvimento de serviços secretos ocidentais na rebelião protagonizada pelo grupo Wagner
A Rússia está a preparar terreno para responsabilizar o Ocidente pela rebelião dos mercenários da Wagner, liderados por Yevgeny Prigozhin, que durante o fim de semana tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e avançaram até 200 quilómetros de Moscovo.
Esta possibilidade tornou-se óbvia com as declarações feitas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, ao canal televisivo RT. O chefe da diplomacia garantiu que o Kremlin está a investigar um eventual envolvimento de serviços secretos ocidentais no motim e que a Rússia possui"estruturas com esse fim" que"se dedicam a essa tarefa".
Esta teoria foi desmentida pelo Presidente dos Estados Unidos. Joe Biden confirmou que realizou uma videochamada com aliados e estão todos em sintonia na necessidade de não dar a Vladimir Putin,"nenhuma desculpa para culpar o Ocidente" ou a NATO sobre a rebelião.Yevgeny Prigozhin deu esta segunda-feira a sua explicação para esta revolta.
O Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a rebelião que registou o seu clímax no sábado como uma"ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não iria permitir o início de uma"guerra civil".
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