O chefe da diplomacia norte-americana afirmou que a rebelião armada do grupo Wagner revelou 'fissuras' no poder político da Rússia, sobretudo no que diz respeito à autoridade de Vladimir Putin.
A rebelião promovida pelo grupo paramilitar Wagner revelou"fissuras reais" no poder político na Rússia, atingindo o Presidente do país, Vladimir Putin, declarou este domingo o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken.
"Desafiou diretamente a autoridade de Putin. Portanto, isto levanta verdadeiras questões e revela fissuras reais" ao mais alto nível do Estado russo, disse o secretário de Estado norte-americano.nas últimas 24 horas sobre a crise na Rússia, tinham até agora recusado comentar diretamente a rebelião.
À televisão norte-americana, Blinken declarou, entretanto, ser"muito cedo" para especular sobre o impacto da crise na Rússia ou a guerra na Ucrânia. "Na medida que a atenção da Rússia é desviada , isso cria uma vantagem adicional" para a Ucrânia, enquanto decorre a contraofensiva dos ucranianos, referiu o secretário de Estado norte-americano."É muito cedo para saber como isto vai acabar. É um quadro em evolução", sublinhou.
Blinken afirmou que o facto de haver alguém dentro do poder na Rússia a questionar diretamente a autoridade de Putin"Tiveram de defender Moscovo contra os mercenários que eles mesmos criaram", referiu Blinken, insistindo no"fracasso estratégico" do Presidente russo na Ucrânia.
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