Após um dia silencioso por parte do Kremlin, as suas principais figuras vêm, ao pouco, prestar declarações sobre o que aconteceu. No entanto, ainda não houve nenhuma condenação, apenas um louvar às entidades que certificaram a segurança dos civis.
Antes de travar a marcha, o primeiro-ministro russo revelou que foi dada proteção aos civis sob supervisão do Presidente Putin durante esta campanha do Wagner.
“[os membros do governo] Atuaram de forma resoluta e coerente com a supervisão do Presidente e mantiveram uma situação estável a todos os níveis, a fim de evitar o agravamento da situação e garantir a proteção dos cidadãos face a possíveis ameaças emergentes”, evidenciou.
O primeiro-ministro russo concordou e disse esta segunda-feira que, “nestas condições é importante garantir a soberania e independência do país, bem como a segurança e o bem-estar dos cidadãos”.“Temos de manter a união de todas as forças mostrando o nosso apoio ao Presidente, e tomar decisões conjuntas calculadas de modo a implementar as tarefas atribuídas pelo chefe de Estado”, concluiu.
Ao fim do dia de sábado, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko. Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando"um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à
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