Estado deve cobrar quase 3.750 milhões de euros em imposto petrolífero este ano, estima a Deloitte. Será a receita mais alta de sempre, ajudada pelo aumento da taxa de carbono e pelo maior consumo.
A receita arrecadada pelo Estado com o imposto sobre os produtos petrolíferos deverá atingir cerca de 3.750 milhões de euros no final deste ano, o que corresponde a um acréscimo de 16% face ao ano passado.
A carga fiscal nos combustíveis subiu sobretudo no primeiro governo da ‘geringonça’ quando o aumento extraordinário do ISP foi a opção para assegurar junto da Comissão Europeia o equilíbrio das contas públicas em 2016, que foi também o primeiro ano em que deixou de se considerar a contribuição rodoviária nesta rubrica.
No ano passado, começou a ser revertida uma das medidas de apoio aos preços, que foi a suspensão da atualização da taxa de carbono, seguindo sempre a estratégia de aproveitar as baixas do preço internacional. Com a crise política de novembro de 2023 que precipitou a queda do Governo, os descontos fiscais nos combustíveis ficaram em vigor sem necessidade de nenhum ato legislativo ou despacho.
No entanto, e considerando os valores mais recentes de preço médio semanal da DGEG que incorporam já o efeito da subida da taxa de carbono, revelam queimposto por litro do que no final de 2021, o que representa um peso de 58%. Na gasolina, onde a carga fiscal era mais pesada, ainda se sente algum alívio.que se tem verificado nos últimos anos e que rompe com uma tendência das décadas passadas.
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