As autoridades de Israel confirmaram ter recebido este sábado três israelitas mantidos como reféns na Faixa de Gaza, depois de o Hamas os ter entregado à Cruz Vermelha em troca de mais de 300 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.
As autoridades de Israel confirmaram ter recebido este sábado três israelitas mantidos como reféns na Faixa de Gaza, depois de o Hamas os ter entregado à Cruz Vermelha em troca de mais de 300 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.
Após quase 500 dias de cativeiro, Sacha Trupanov, um russo-israelita de 29 anos, Sagui Dekel-Chen, um americano-israelita de 36 anos, e Yair Horn, um argentino-israelita de 46 anos, foram libertados.Em troca, o acordo prevê que Israel liberte 369 prisioneiros e detidos palestinianos. O Egito e o Catar atuaram como mediadores para salvaguardar as tréguas, depois de o Hamas ter ameaçado suspender as libertações e Israel retomar a guerra, com ambas as partes a acusarem-se mutuamente de violar o acordo de cessar-fogo que entrou em vigor a 19 de janeiro.
Combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, um outro grupo armado em Gaza, apresentaram-se diante de uma multidão de espectadores, enquanto canções nacionais eram transmitidas por altifalantes.Em Israel, existe uma grande preocupação quanto ao estado físico e psicológico dos três homens. Um antigo refém, Keith Siegel, de 65 anos, libertado a 1 de fevereiro, disse ter sido “morto à fome e torturado”.
Sete detidos palestinianos libertados por Israel nessa altura foram hospitalizados na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967, “devido à brutalidade” da sua detenção, segundo o Clube dos Prisioneiros.
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