Chefe de segurança pessoal de ex-ministro da Administração Interna garante não se ter apercebido que comitiva seguia em excesso de velocidade.
As regras que regulam o transporte de altas individualidades obrigavam o chefe de segurança pessoal de Eduardo Cabrita a viajar no mesmo carro do ministro da Administração Interna quando se deu o acidente que matou um operário na A6, há dois anos. Mas não foi isso que sucedeu, admitiu esta sexta-feira em tribunal o chefe de segurança, Nuno Dias, durante a fase instrutória do processo.
O chefe de segurança afirmou ainda não ter sentido que a comitiva seguisse em excesso de velocidade, apesar de os cálculos efectuados para o Ministério Público por um perito, na sequência do acidente, apontarem para os 163km/hora.
Por outro lado, e segundo o mesmo especialista, o facto de o automóvel que transportava Eduardo Cabrita ir na faixa a esquerda, ao contrário do que é previsto no Código da Estrada, que obriga à circulação pela faixa da direita excepto em ultrapassagem, também contribuiu para este desfecho: quando fez uma curva também à esquerda a visibilidade entre motorista e o trabalhador ficou mais reduzida: apenas cerca de 180 metros, quando se seguisse na...
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