Relação de Lisboa acusa tribunal açoriano de ″violência institucional″ e de ″vitimização secundária″

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Relação de Lisboa acusa tribunal açoriano de ″violência institucional″ e de ″vitimização secundária″
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Juiz açoriano recusou afastamento de alegado agressor da casa da família e mandou libertá-lo. MP recorreu para a Relação, que revogou a decisão, impôs medidas de coação e fala em 'vitimização secundária' e em 'violência institucional'.

Em claro contraste com a aludida jurisprudência, as desembargadoras da Relação de Lisboa consideram, em face do caso que lhes é apresentado no recurso do Ministério Público, que as injúrias repetidas do arguido à ofendida, sua ex-mulher, representam o ilícito de violência doméstica, e que o facto de aquele insistir em viver na casa que fora a da morada da família, contra a vontade da ex-mulher, legítima proprietária, e de...

Parte da explicitação em causa consiste numa longa citação atribuída à também juíza desembargadora Teresa Féria, presidente da Associação Portuguesa das Mulheres Juristas, que tem intervindo reiteradamente no sentido de que a, ratificada por Portugal em 2013 e em vigor no país desde 2014, informe as decisões judiciais em matéria de violência contra as mulheres.

, escreveu este magistrado numa declaração de voto em 2013."A dor física é apenas um dos objetivos. Um pontapé, uma bofetada ou um cuspir visam também diminuir a dignidade do parceiro, humilhando e degradando. E é precisamente este elemento intrínseco de humilhação que proporciona a aplicabilidade do artigo 3 da Convenção [Europeia dos Direitos Humanos, artigo que proíbe a tortura e outros tratamentos degradantes e desumanos].

E conclui:"É multíplice, pois, não só a estrutura naturalística deste tipo de condutas, como também o é a sua forma de comissão, pois podem implicar uma acção, ou traduzir-se numa omissão, por exemplo a não prestação de cuidados médicos ou assistenciais. Mas a ex-mulher,"e assim dominar de modo a conseguir, como conseguiu, impor a sua vontade e permanecer habitando e fruindo da casa que é dela contra a vontade desta".

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