Um relatório do Ministério dos Assuntos Religiosos da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) documenta a destruição de 815 mesquitas e outras infraestruturas religiosas na Faixa de Gaza durante o ano de 2024, juntamente com violações de acordos religiosos.
Além de 815 mesquitas completamente destruídas, outras 151 foram parcialmente destruídas, assim como 19 cemitérios (profanados em busca de corpos de reféns israelitas) e três igrejas cristãs, revela um relatório do Ministério dos Assuntos Religiosos da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP). O exército israelita destruiu 815 mesquitas na Faixa de Gaza durante o ano de 2024, segundo o relatório.
O relatório também menciona 256 casos de alegados judeus extremistas entrando na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar mais sagrado do Islão, para realizar rituais talmúdicos, algo proibido por um acordo com a Jordânia após a guerra. De acordo com as regras, cada vez mais desafiadas por Israel, os judeus só podem entrar como visitantes, como outros turistas, e não podem rezar abertamente no local. No entanto, o ministro ultranacionalista da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, entrou no complexo pelo menos quatro vezes desde o início da guerra na Faixa de Gaza (e sete desde que assumiu o cargo), escoltado pelas forças de segurança israelitas. O Hamas divulgou um vídeo de um refém israelita jovem. O Presidente de Israel garantiu à família da adolescente que é feita refém que a delegação enviada para Doha, no Qatar, onde decorrem negociações para um cessar-fogo, vai ficar sentada à mesa até que seja negociada a libertação de todos os reféns. Israel confirma o reinício de negociações com o Hamas para libertar reféns. Desde o início da guerra, Israel e o Hamas só conseguiram chegar a um acordo de tréguas durante uma semana, no final de novembro de 2023, que permitiu libertar 105 reféns - 81 israelitas e 24 estrangeiros (23 tailandeses e um filipino) - em troca de 240 prisioneiros palestinianos
GATA DE ZANJI CRIMES DE GUERRA RELIGIÃO CONFLITO ISRAEL-PALESTINA HAMAS
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