Kate Gilmore, Alta Comissária Adjunta para os Direitos Humanos da ONU denuncia “ataques contra os direitos das mulheres organizados e financiados por grupos extremistas”. De acordo com o Guttmacher Institute, centro de investigação na área da saúde reprodutiva, este ano foram já promulgadas 27 leis que restringem o direito ao aborto em 12 estados norte-americanos
Uma forma de ódio extremista que equivale a tortura, assim descreveu Kate Gilmore, Alta Comissária Adjunta para os Direitos Humanos da ONU, as políticas norte-americanas que dizem respeito ao aborto, em declarações ao britânico “The Guardian”.
“Ainda não nos referimos ao que está a acontecer como uma forma de ódio extremista, mas a verdade é que temos assistido a violência de género contra as mulheres”, afirmou Kate Gilmore.
Vários estados norte-americanos aprovaram nos últimos meses legislação que limita o direito constitucional ao aborto, entre eles o Alabama, Arkansas, Georgia, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, North Dakota e Ohio.
No artigo que dedica ao tema, o “Guardian” menciona a existência de estudos que mostram que proibir o aborto não impede as mulheres de o fazer. Pelo contrário, leva-as a recorrer a métodos inseguros para interromper a gravidez. O Guttmacher Institute estima que entre 2010 e 2014 tenham sido feitos 56 milhões de abortos.
“Isto é um problema que afeta as mulheres de forma diferente, dependendo se têm mais ou menos dinheiro, se vivem em zonas rurais ou urbanas ou se são saudáveis ou têm algum problema de saúde”, disse Kate Gilmore, acrescentando que embora a comissão de direitos humanos da ONU não tenha autoridade para impor o que quer que seja, pode pressionar os governos.
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