Boa parte do “centrão” continuará indeciso entre reforçar o voto de confiança em Montenegro, ou em acreditar na apregoada moderação de Pedro Nuno Santos. Sobretudo, não quererá arriscar uma crise política nos tempos mais próximos e espera que os partidos cheguem a consensos sobre matérias fundamentais. Desde logo, o próximo orçamento do Estado.
Boa parte do “centrão” continuará indeciso entre reforçar o voto de confiança em Montenegro, ou em acreditar na apregoada moderação de Pedro Nuno Santos. Sobretudo, não quererá arriscar uma crise política nos tempos mais próximos e espera que os partidos cheguem a consensos sobre matérias fundamentais. Desde logo, o próximo orçamento do Estado.
Com tantos partidos que, no conjunto, representam uma ampla pluralidade política, com tanta informação disponível e, agora, com a mobilidade de voto, não consigo entender como quase dois terços do eleitorado se abstém de exercer um dos atos de cidadania definidores da democracia: o voto. Ainda para mais, numa altura crucial para a União Europeia.
Já a subida da IL justifica-se não só por João Cotrim de Figueiredo ser um fator de soma, como, também, pela composição do eleitorado dos liberais, tendencialmente cosmopolita e interessado em participar na construção europeia. Tudo o contrário do que se passou com o Chega, onde António Tânger-Correia foi um claro fator de diminuição.
É certo que os resultados das europeias não podem ser extrapolados de forma literal para o plano nacional. Contudo, servem para tomar o pulso ao eleitorado, pelo menos aquele que não se demitiu do seu contributo cívico. As europeias deixaram muito para refletir e pouco para festejar. Como escrevi aquando das legislativas, o atual cenário politico pede ainda mais bom senso, responsabilidade e sentido de Estado.
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