Se, no Telegram, 70 mil homens escolhem partilhar entre si fotos íntimas de mulheres, sem o consentimento destas — muitas delas ex-parceiras suas ou namoradas de amigos —, o que é que isto nos diz sobre a sociedade?
Se, no Telegram, 70 mil homens escolhem partilhar entre si fotos íntimas de mulheres, sem o consentimento destas — muitas delas ex-parceiras suas ou namoradas de amigos —, o que é que isto nos diz sobre a sociedade?
, há vários canais no Telegram com o mesmo tipo de conteúdo, como é o caso de “Voyeur”, “Pussylga” e “Pussylicious”. Dentro deste últimos, os subtópicos incluem: “Trans”, “+60”, “Feia, mas até comia…”, “Tugas desconhecidas” e “Namoradas de amigos”.. Mais do que publicar fotografias, íntimas ou não, partilham os links diretos para as redes sociais da pessoa em questão. E, caso a conheçam, revelam ainda outras informações pessoais.
Outra prática comum de resposta de macho que ‘não é como os outros’ é a frase do herói generalista: “peço desculpa em nome dos homens”. Por muito que essa abordagem possa ter uma boa intenção, esse pedido de desculpas é útil para quê? Uma foto partilhada com nudez de uma mulher pode mudar por completo a forma como a sociedade a vê, mas não muda a forma como a sociedade olha para o homem que partilhou essa foto sem consentimento. É injusto, é infeliz, é misógino, é real.
Se fosse uma mulher que de alguma forma o sujeito considerasse propriedade sua — a sua irmã, mãe, ou filha —, ele não iria gostar que outros homens partilhassem fotos dela, comentassem depreciativamente o seu corpo, ou partilhassem informação sobre ela. Esquecem-se que as mulheres nunca foram, nem são, propriedade dos homens, mesmo havendo leis que o afirmaram noutros contextos temporais ou ainda afirmam em certos contextos políticos .
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