Debate vai tendo momentos de alguma tensão entre bancadas. PSD diz que propostas da oposição para revisão de suplementos são 'tecnicamente errados'.
António Filipe: "O Governo do PS, ao aumentar o subsídio da PJ, fez com que uma medida justa criasse uma injustiça"04/07 , 14:14Pacote inclui criação de grupos de IVA e linhas de crédito para o turismo. “Política económica não se esgota num programa”, promete ministroGoverno apresenta 60 medidas para a Economia.
“Uns durante anos desrespeitaram a dignidade de quem serve nas forças de segurança, mas noutros momento vale tudo para fazer política incluindo por em causa a autoridade do Estado”, refere considerando que “a forma como corre este debate não é a melhor homenagem às forças de segurança que não merecem a instrumentalização que este debate teve” e “não merecem que políticos se apropriem de si e da sua dignidade”, diz dirigindo-se ao...
António Rodrigues diz que os projetos discutidos hoje “são diplomas tecnicamente errados”, em referência aos projetos apresentados pelo Chega em relação às alterações ao Código Penal e ao Código do Processo Penal. O deputado do PSD diz que a atual proposta do Governo triplica o valor atual do suplemento de missão e garantiu que as negociações continuam, uma vez que há uma reunião marcada para o próximo dia 9 de julho.
Quando começa a falar, a socialista diz que “as forças de segurança não são apropriáveis” e diz que o primeiro-ministro “fez um ultimato que gerou bloqueio nas negociações” com polícias. Diz que lhe faltou “firmeza no Capitólio e clareza na campanha eleitoral”. Já no CDS, João Almeida, pergunta em média, em relação à PSP e GNR, quanto é que um guarda e um agente ganhou amais no tempo em que o PS governou: “Diga em cêntimos, porque em euros é enxovalhante de mais”.
Sobre o valor do suplemento de risco das forças de segurança, o Bloco de Esquerda propõe ao Governo que até ao final deste ano fique concluída a revisão das carreiras e respetivas tabelas remunerarias da PSP, GNR e Guardas Prisionais, numa discussão conjunta com sindicatos e associações.
Ventura pede a palavra para apontar o dedo ao PAN que diz ter sido “muleta do PS e votou ao lado de orçamento que tiraram direitos aos polícias”.
“A proposta que apresenta está em linha com as propostas negociais apresentadas pelas plataformas das forças de segurança”, acrescentou António Filipe.António Filipe, do PCP, vai até ao púlpito mas tem de fazer um compasso de espera porque a bancada do Chega está a protestar, impossibilitando que a intervenção prossiga.
André Ventura falou ainda sobre a taxa de suicídio nas forças policiais, dizendo que “os polícias não querem mais um cêntimo, querem dignidade”, em referência às palavras de Montenegro, que esta semana garantiu que não ia pôr “nem mais um cêntimo” na proposta de suplemento para a PSP e GNR. Antes de o plenário começar, o Chega faz uma interpelação à mesa para o líder parlamentar Pedro Pinto dizer que se sentiu “humilhado pela comunicação social e nas redes sociais” na noite de ontem, ao ver os noticiários e ao ver o corte de palavra aos deputados. E apela “ao bom senso” do presidente da Assembleia da República.
“Este é um debate de humilhação de classes. Sim, os nossos polícias são dos mais mal pagos da Europa”, acrescentou. “É uma vergonha que nos envergonha.”
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