A Ryanair apresentou, esta quarta-feira, 1,1 milhões de assinaturas de cidadãos a Bruxelas para exigir que os céus da UE permaneçam abertos durante as greves dos controladores aéreos, para que os aviões possam sobrevoar os países onde ocorrem essas ações.
O pedido, apresentado pelo presidente executivo da companhia de baixo custo, Michael O'Leary, ao gabinete da presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, surge após 57 dias de greves dos controladores aéreos nos primeiros cinco meses do ano, dez vezes mais do que em 2022, segundo dados da companhia.
"Apoiamos o direito dos controladores aéreos a fazer greve , o importante é manter os voos e o céu europeu aberto. Se vai haver cancelamentos, os voos domésticos ou de curta distância em França devem ser cancelados porque têm alternativas: autoestradas, comboios...", disse O'Leary numa conferência de imprensa em Bruxelas, salientando o grande impacto das greves em França devido à situação geográfica do país.
A transportadora aérea defende ainda a obrigatoriedade de um pré-aviso de greve de, pelo menos, 21 dias e de um pré-aviso de três dias para os trabalhadores que vão participar na greve, a fim de minimizar o impacto nos passageiros, permitindo-lhes ser informados atempadamente, bem como a exigência de um processo de arbitragem para os litígios entre controladores antes de entrarem em greve.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Incêndios: Bruxelas garante 2 milhões para dois meios aéreos em PortugalApoio foi anunciado pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro
Consulte Mais informação »
Ministra da Agricultura pede a Bruxelas que autorize utilização de verbas da PACNa reunião do Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia, Maria do Céu Antunes vai informar Bruxelas sobre a situação da seca e debater a melhor forma de mitigar os efeitos da mesma.
Consulte Mais informação »
Bruxelas tem 250 milhões para seca e cheiasBruxelas vai estudar a 'possibilidade da mobilização de 250 milhões de euros da reserva agrícola para fazer face a estas situações e para os Estados-membros mais afetados', disse a ministra.
Consulte Mais informação »