A ONU e a Human Rights Watch demonstraram, em dois relatórios separados, a sua preocupação com os alegados opositores ao regime de al-Assad que continuam a ser perseguidos nas zonas onde já existem acordos de reconciliação
Os serviços de informações da Síria continuam a deter pessoas mesmo em áreas onde já foram assinados acordos de reconciliação, denunciou a organização não-governamental Human Rights Watch na terça-feira. E essas detenções são “arbitrárias e violentas”, segundo a mesma ONG, uma informação já secundada pela ONU.
"O combate ativo acabou em grande parte da Síria, mas nada mudou na maneira como os vários ramos dos serviços de informações ignoram os direitos dos alegados opositores do governo de al-Assad", disse Lama Fakih, diretor da Human Rights Watch no Médio Oriente, num comunicado anexo à divulgação do"Não existe um processo judicial justo: as pessoas são presas de forma arbitrária, violentadas de várias formas, e isto...
Marta Hurtado, porta-voz do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, disse numa conferência de imprensa que os informadores da ONU no terreno encontraram provas de 11 “assassinatos seletivos” de vários civis e ex-combatentes da oposição que estavam a trabalhar, uma vez regressados à Síria, em várias estruturas do poder autárquico na zona de sul da Síria.
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