O chanceler alemão e os líderes dos países bálticos insistiram, esta sexta-feira, na ideia de que a ajuda militar dos aliados ocidentais a Kiev serve 'exclusivamente' para a defesa da Ucrânia, destinada a recuperar 'território ucraniano', não para atacar a Rússia.
A Ucrânia"nunca agrediu outro país", mas está a sofrer"a brutal agressão russa", sustentou Karins, recordando que aquele país é diariamente alvo de ataques a infraestruturas civis, como foi, nesta sexta-feira, o caso de um hospital psiquiátrico em Dnipro, com pelo menos duas vítimas mortais.
A resposta a quando ou como podem iniciar-se tais negociações"cabe obviamente à Ucrânia", esclareceu em seguida o chanceler alemão, uma posição secundada pelos três dirigentes bálticos. Será a primeira em que a Finlândia comparecerá já como membro de pleno direito da organização, enquanto se aguarda que a Suécia - que também pediu a adesão no ano passado, após a invasão russa da Ucrânia - obtenha a ratificação dos dois últimos membros que ainda não o fizeram: a Hungria e a Turquia.
"A NATO é uma organização orientada para a defesa de todos e cada um dos seus membros", recordou Scholz, para sublinhar mais uma vez as diferenças em relação à Rússia, enquanto país que se lançou numa"brutal guerra de agressão" contra a Ucrânia.
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