A chefe de gabinete aproveitou a sua audição para contrariar várias afirmações do ex-adjunto de Galamba, como os acontecimentos no ministério ou a reunião preparatória da ex-CEO da TAP.
A chefe de gabinete aproveitou a sua audição para contrariar várias afirmações do ex-adjunto de Galamba, como os acontecimentos no ministério ou a reunião preparatória da ex-CEO da TAP.
A chefe de gabinete disse que nunca tocou em Frederico Pinheiro, tentando apenas tirar-lhe a mochila, e que foi este que a agrediu e a mais três elementos do gabinete que tentaram também recuperar o computador. “O Dr. Frederico Pinheiro foi instruído por mim para não levar o computador. O computador é do Estado e não o podia levar”, disse.
Eugénia Correia diz que convocou uma reunião para o dia 5 de abril para abordar as notícias sobre a reunião preparatória da CEO como o grupo parlamentar do PS antes da audição no parlamento a 18 de janeiro. Além da própria, participaram Frederico Pinheiro, Cátia Rosas, a técnica que faz ligação à AR, a assessora de comunicação Rita Penela e Marco Rebelo, chefe de gabinete em substituição.
O telefonema com a exoneração foi feito às 20h45 do dia 26 de abril e Eugénia Correia estava no carro com João Galamba, de regresso do aeroporto, após uma viagem de trabalho a Singapura. “Ouvi o senhor ministro falar tranquilamente com o senhor Frederico Pinheiro e não acompanhei a totalidade da conversa porque ia também ao telefone”, afirmou aos deputados. Disse que o ministro tinha dito anteriormente que iria promover a exoneração.
“A mensagem é clara. É a senhora CEO que quer ir falar. Se quer ir falar não vejo que constitua problema ou que o facto de querer ir lá falar implique que tivesse de receber indicações sobre perguntas. É normal que, querendo ir lá falar, o ministro quisesse focar a situação económica da TAP. Isso não implica combinações e instruções”, disse.