O Sindicato dos Trabalhadores da Migração (STM) acusa a direção da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) de manter práticas semelhantes ao antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), criando um clima de nepotismo e despotismo dentro da instituição.
O Sindicato dos Trabalhadores da Migração ( STM ) expressa sérias preocupações com a estrutura e gestão da Agência para a Integração, Migrações e Asilo ( AIMA ), denunciando práticas que lembram os erros do extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras ( SEF ). Segundo Manuela Niza, dirigente do STM , a AIMA mantém a liderança de quadros provenientes do SEF , negligenciando a integração de competências do antigo Alto Comissariado para as Migrações (ACM).
Para o STM, esta manutenção de quadros sem processo de concurso constitui um erro grave, pois ignora a necessidade de um novo modelo de gestão focado no acolhimento dos imigrantes.Em reunião com a direção da AIMA, o STM denunciou um clima de nepotismo e despotismo dentro da instituição, questionando a falta de transparência na organização hierárquica. A estrutura da AIMA, na visão do sindicato, perpetua a tradição administrativa do SEF, dividindo os funcionários entre atendimento e instrução de processos, ao invés de promover uma abordagem mais integrada e centrada nas necessidades dos imigrantes. O STM também criticou a falta de acesso à listagem de funcionários e a ausência de um email institucional, dificultando a comunicação e a participação dos trabalhadores.Além disso, o sindicato exige a reposição do abono para falhas e do subsídio à fixação nos arquipélagos da Madeira e Açores, previamente retirados dos funcionários. O STM também questiona a forma como os meios estão a ser mobilizados para a Estrutura de Missão e defende a criação de uma carreira especial para quem trabalha com migração. O sindicato expressou, em comunicado, o seu desconforto com a falta de entusiasmo da direção da AIMA em relação a esta proposta, considerando a posição incompreensível.
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